Naciones Unidas de las Letra&Semillas de Juventud

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Mensagem para UNILETRAS

Em minha opinião, uma das únicas coisas que faz a gente se sentir realmente completo é ajudar os outros. Fazer parte deste grupo pra mim é como se tivessem me mostrado um caminho pra fazer isso e eu sou imensamente grata. Eu como sonhadora incorrigível, acredito fielmente que um dia haverá paz em todos os corações da Terra, mas não sem lutarmos por essa causa. Meu maior sonho é conseguir, fazendo o que amo, ajudar a tornar o mundo melhor.

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Biografia

Eu, Sarah Beatriz Frainer, nasci dia 21 de Agosto de 2000, em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Desde que fui alfabetizada, sempre adorei ler. Na escola, tinha que escrever poemas, hábito que aos poucos eu levei para casa. Aos doze anos, comecei a escrever mais constantemente. Hoje, eu já escrevi um livro, A Lenda do Tigre de Prata, que pretendo lançar em breve.

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Amar nunca foi proibido


"Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;"Amor, amor este que não pode ser amado, quero te dizer, não há nada como você!

 


Barquinho flutuante, barquinho que sempre vai indo. Até de olhos fechados eu te encontraria, minha poesia.
Eu sou ator deste teatro, vivendo esses fatos, cercado destes personagens. Uma alma que adoece de tempos em tempos, mas eu sei que esta tudo bem.
Somos todos ilhas, separados por nada mais que nenhum mar. Eu quero meu barquinho, meu barquinho flutuante. Eu quero, eu quero pelo seu mar navegar.
Você já parou para pensar: e se a razão foi algo inventado? São grandes invenções, esses nossos motivos. E essas sensações, o que dizer delas? O próprio conhecimento, o controle do tempo, tudo, tudo tão relativo!...
E, nesta dimensão, onde não medimos a própria extensão dos nossos sonhos, por que é que ousam contestar o meu amor?!
Dentro de mim tenho a energia dos gigantes, o tamanho da imaginação, o valor dos sentimentos. Onde as palavras são como fênices (plural de fênix): necessitam queimar para renascer. Diga-me: quem morreria por simples palavras ditas?
Seu olhar é como um abismo infinito. Eu sei que nunca chegarei ao fim desta queda. E esta caída, que significa liberdade, eternidade, também anuncia fim próximo, uma pequena morte constante.
E o seu sorriso, é como a porta do paraíso! O que dizer desse sentimento que pressiona as paredes do meu coração, com tanta força, tanta insanidade, que chega a me machucar?
Cheguei à conclusão que eu sou masoquista, na verdade. Subir, subir tão alto, apenas para cair. Amor, eu amo que você me ame assim, me matando aos poucos. Porque a gente sabe, somos como fênices: deixe queimar, deixe queimar.
Uma necessidade, certa insanidade. Porque você era a única cor no meio de tanto preto, preto e branco. E então eu fiquei cega.
Por que você, afinal? É, ontem eu conheci um garoto que eu já conhecia.
Diga-me, por que palavras tocam o seu coração? Porque, porque é ali que eu quero morar. No inverno e no verão. É, eu viveria com a minha poesia.
Não feche as janelas, não feche seus olhos, eu vivo com a sua alma, como um pedaço da minha. E, por mais distante, não feche as janelas, fique cego, fique cego com uma única cor, um fogo eterno que arde sem se ver.


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A complexidade da anulação e do equilíbrio do Universo

Dizem, dizem as palavras,
Sentem os corações,
Cantam as canções
E choram as minhas lágrimas

Uma vida,
Uma vida é muito pouco
Pra descrever o quão complexa
É a existência, é existir desse modo

Já vivi e já morri,
Já desisti e já sobrevivi,
E, no entanto, continuo aqui
Que mistérios devem-se a ti?

Uma vida é relativa
E uma morte não é absoluta.
Presos a uma escala evolutiva,
Uma duvida demasiadamente realista?!

De uma vida
Surgem várias outras
Como a primeira faísca

E, entretanto,
Tantas do que vocês chamam vidas
Tem como inalcançável objetivo
Desvendar o mistério que é estarem vivas.


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A tempestade que chega é da cor dos teus olhos
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Toda ação gera uma reação
De equivalente valor.
O mundo gira com propósito,
Tudo isso tem um propósito!
Por que não conseguimos ver?!
O vazio de uma guerra,
Pessoas que perderam tudo aquilo que as preenchia...
Eu não quero um destino furioso,
Agressivo,
Para as pessoas que se perderam...
Sim, eu quero acreditar
Na paz,
Na paz, meu bem.

Eu quero me deitar com a consciência limpa,
Quero fechar meus olhos e saber que as criancinhas
Tem onde dormir, tem o que comer,
Que cada ser vivo recebe amor e carinho,
Que temos braços quentes em que nos apoiar,
Um amigo pra confiar,
Eu não quero mais culpa!
Não quero mais medo de um dia acordar e perceber
Que já é tarde demais...
Eu quero olhar nos olhos azuis aguados da Terra
Sem mais lagrimas
E conseguir ver com orgulho, meu irmãos,
Que somos o planeta paz.