Precisamos de amor.
Já chega de dor!
Já
chega de dor!
Já chega de guerra!
Os ricos compram carrões,
comem e reclamam que a comida está péssima.
Xingam
que a empregada que deixou
um grão de pó na mesa.
Se acha, se acha, se acha.
Não
divide nada.
O pobre não
tem casa.
Come resto do lixo e não reclama.
Divide com o cão o que tem.
O mundo está em dois extremos.
O
mundo está em destruição.
Guerra, guerra e mais
guerra.
Destruição, devastação, consumismo.
Fome, fome e mais fome.
Descriminação,
desigualdade.
Guerra, guerra e mais guerra.
Bomba, furacão,
derretimento das calotas polares,
câncer, malária,
doenças,
doenças e mais doenças.
Mas
ai todos finge que não vêem.
Todos não querem ver.
Todos não querem ver a verdade.
Todos
não querem ver a dor.
E
o que fica,
e a esperança
de jovens poetas,
de um dia existir paz e amor.
*